O que é uma revisão sistemática? Como diferenciar de uma revisão de escopo? O que é uma metanálise em rede? Como delinear e escrever uma revisão sistemática? Como fazer uma overview de revisões sistemáticas? Como avaliar a heterogeneidade em estudos de revisão? Como utilizar o GRADE na revisão sistemática? Quais são as boas condutas cientificas em revisão sistemática que devem ser seguidas? Quais princípios podem diferenciar uma revisão sistemática em cada área da saúde?

Estas são questões importantes no contexto atual, uma vez que diariamente clínicos e pesquisadores recebem uma avalanche de informações cientificas, sendo algumas aparentemente confiáveis e outras nem tanto, mas todas conduzem, quase que invariavelmente, os profissionais a enfrentarem conflitos acerca das mais variadas situações clínicas. Neste aspecto, normalmente, as revisões sistemáticas trazem a resposta para estes dilemas, pois oferecem o maior nível de evidência cientifica possível acerca de uma determinada terapia clínica ou método de diagnóstico.

De maneira simplista, o que uma revisão sistemática faz é buscar toda a informação cientifica disponível acerca de um determinado assunto, para em seguida compilar e analisar os seus resultados, gerando uma conclusão confiável sobre a pergunta clinica inicialmente formulada. Contudo, apesar de sua grande importância, o delineamento e a condução deste tipo de trabalho apresentam etapas com inúmeras particularidades que tornam uma revisão sistemática profundamente diferente dos demais tipo de publicação cientifica. Assim, produzir uma revisão sistemática nem sempre será uma tarefa fácil.

Atualmente, muitas revisões sistemáticas são executadas sem o devido respeito aos princípios fundamentais, levando os pesquisadores a frustradas tentativas de publicação ou trazendo à comunidade científica informações com níveis de evidência científica aquém do esperado para este tipo de publicação.

SUMÁRIO

PARTE 1 - ETAPAS PARA A CONDUÇÃO DE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Cap.  1 – Revisões Sistemáticas: Definição, Importância e Limitações
Cap.  2 – Revisão Narrativa, Integrativa e Sistemática: Conceitos e Abordagens nas Áreas da Saúde
Cap.  3 – Planejamento das Revisões Sistemáticas
Cap.  4 – Protocolos e Registros de Revisão Sistemática
Cap.  5 – Busca Bibliográfica de Dados
Cap.  6 – Gerenciadores de Referências
Cap.  7 – Seleção e Extração de Dados
Cap.  8 – Análise de Dados em Revisões Sistemáticas
Cap.  9 – O que é e como Lidar com a Heterogeneidade em Revisões Sistemáticas
Cap.  10 – Metanálise em Rede
Cap.  11 – Análise da Qualidade dos Estudos e Riscos de Vieses
Cap.  12 – Análise da Certeza da Evidência Científica Usando o Grades of Recommendation, Assessment, Development and Evaluation (GRADE)
Cap.  13 – Por que Atualizar uma Revisão Sistemática?
Cap.  14 – Perspectivas Futuras para as Revisões Sistemáticas
Cap.  15 – Boas Práticas na Condução de uma Revisão Sistemática
PARTE 2 - PARTICULARIDADES DOS DIVERSOS DESENHOS DE REVISÕES SISTEMÁTICAS NA SAÚDE
Cap.  16 – Revisões Sistemáticas de Ensaios Clínicos
Cap.  17 – Revisões Sistemáticas de Estudos Observacionais
Cap.  18 – Revisões Sistemáticas de Estudos de Acurácia Diagnóstica
Cap.  19 – Revisões Sistemáticas de Estudos em Animais
Cap.  20 – Revisões Sistemáticas de Estudos Laboratoriais
PARTE 3 - OUTROS TIPOS DE REVISÃO
Cap.  21 – Overviews
Cap.  22 – Scoping Reviews
PARTE 4 - REVISÕES SISTEMÁTICAS NAS ÁREAS DA SAÚDE
Cap.  23 – Revisões Sistemáticas em Odontologia
Cap.  24 – Revisões Sistemáticas em Medicina
Cap.  25 – Revisões Sistemáticas em Fonoaudiologia
Cap.  26 – Revisões Sistemáticas em Enfermagem
Cap.  27 – Revisões Sistemáticas em Psicologia
Cap.  28 – Revisões Sistemáticas em Nutrição
Cap.  29 – Revisões Sistemáticas em Terapia Ocupacional
PARTE 5 - REDAÇÃO DE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Cap.  30 – Modelo para Redação de uma Revisão Sistemática